O Estado de Santa Catarina, nas regiões de Altitude da Serra Catarinense e Contestado, é considerada uma das regiões vitivinícolas mais promissoras do Brasil. O sucesso dos vinhos de Altitude de Santa Catarina é resultado de um cuidadoso trabalho por parte dos produtores, com a qualidade que começa no cultivo das uvas e se estende até a entrega do vinho ao consumidor.
Além disso, todos os anos, os produtores submetem seus rótulos ao rigoroso processo de avaliação para obtenção do Selo de Indicação de Procedência (IP), que desde 2021 atesta a origem, autenticidade e a qualidade dos Vinhos das regiões de Altitude de Santa Catarina. Em 2024, esse compromisso com a excelência foi reafirmado com a avaliação de 33 rótulos das safras 2018, 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024, a aprovação de 55 mil garrafas para uso do selo da indicação geográfica garantida e certificada.
A etapa final da quarta avaliação foi realizada em 9 de dezembro no Laboratório de Análise Sensorial da Epagri Estação Experimental de Videira. O processo incluiu análises físico-químicas e degustações às cegas conduzidas por uma comissão de sete especialistas, composta por enólogos, sommeliers e pesquisadores. Durante a etapa sensorial, os vinhos espumantes, brancos, rosés e tintos passaram por testes que analisaram critérios visuais, olfativos, gustativos e análise global, elementos essenciais para comprovar a conexão com o terroir único de Altitude de Santa Catarina.
“A análise sensorial é o momento crucial para garantir que os vinhos certificados com o Selo IP representem fielmente a identidade do terroir de altitude, com suas características específicas de geografia, geologia e clima”, destaca Vinícius Caliari, diretor da Comissão de Degustação e pesquisador em Enologia da Epagri Estação Experimental de Videira. A análise desse ciclo apresentou vinhos com excelente qualidade, muito típicos da Altitude Catarinense, com grande destaque para os vinhos elaborados com as variedades Sauvignon blanc, Chardonnay, Sangiovese e Montepulciano.
Certificação que faz a diferença
O Selo de Indicação de Procedência (IP) não apenas atesta a qualidade dos vinhos, mas carrega a essência da região de altitude de Santa Catarina de produção dos Vinhos Finos. Para que um vinho receba esta distinção, as uvas devem ser cultivadas em vinhedos acima de 900 metros de altitude, dentro da área delimitada pela Indicação Geográfica em Santa Catarina que abrange 29 municípios localizados na Serra Catarinense, Planalto e região do Contestado, ocupando um território de 19.676 km² de extensão. O terroir de altitude proporciona condições únicas, como dias ensolarados, noites frias e solos ricos. Esses fatores, aliados à aplicação de tecnologia de ponta, garantem vinhos com complexidade aromática, frescor e equilíbrio.
Além disso, a produção deve seguir rígidas normas técnicas, respeitando limites de produtividade de 7.000 litros por hectare, o vinho precisa apresentar ao menos 85% da safra declarada. “Desde que a certificação foi instituída em 2021, 116 vinhos já receberam o Selo IP, somando mais de 314 mil garrafas produzidas com essa chancela de qualidade”, diz a secretária executiva da Vinhos de Altitude, gestora da IP Vinhos de Altitude de Santa Catarina, Franciani Spolti.
A produção dos vinhos de Altitude de Santa Catarina é uma experiência que vai além da enologia, passa pela história da região, tecnologia e inovação por meio de investimentos em pesquisa e o cuidado de produtores que valorizam cada etapa do processo. “A certificação é um marco para o setor de vinhos, pois ela não apenas assegura a qualidade e a autenticidade dos nossos produtos, mas também posiciona a região de Altitude de Santa Catarina entre os grandes polos de vinhos finos no mundo.”acredita o presidente da Vinhos de Altitude Produtores e Associados, Diego Censi.
A região de Altitude de Santa Catarina, a partir do registro no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), estabeleceu o reconhecimento do nome da região de “Altitude de Santa Catarina” como uma propriedade controlada e protegida sob critérios definidos por fatores humanos e ambientais. “Esses fatores transformam os vinhos de Altitude de SC em produtos únicos e tornaram a região um centro de produção por natureza e excelência. Deste modo somente os vinhos com o SELO, distintivo da Indicação de Procedência têm atestado de garantia e qualidade desta região, e por isto, valorizados pelos mercados dos vinhos finos, turistas, gastronomia, enófilos e apreciadores dos bons vinhos”, reforça o agrônomo e consultor do Sebrae para Indicações Geográficas, Rogério Ern.
Experiência além do paladar
Consumidores que escolhem vinhos com identidade procuram mais do que uma bebida de qualidade, buscam histórias para vivenciar e compartilhar. Ao abrir uma garrafa de Vinho de Altitude de Santa Catarina com o Selo de Indicação de Procedência (IP), eles levam para a mesa um pedaço da tradição, inovação e dedicação dos produtores da Serra Catarinense. É uma oportunidade de experimentar não apenas o vinho, mas toda a essência de uma região que está transformando o cenário vitivinícola nacional. Com o Selo IP como garantia de autenticidade, os Vinhos de Altitude de Santa Catarina consolidam-se como uma referência para consumidores que valorizam produtos com alma, origem e excelência.
Por Catarinas Comunicação || texto e fotos Lizzi Borges




A vinícola pioneira de vinhos de altitude da Serra Catarinense teve dois de seus vinhos – VF Sauvignon Blanc e o VF Chardonnay – premiados com medalha de ouro em um dos principais concursos internacionais de vinhos da América Latina e único com a chancela da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), no país, o Brazil Wine Challenge.
A avaliação dos mais de mil vinhos de diversos locais do mundo foi feita por especialistas altamente qualificados da Bolívia, Brasil, Chile, Espanha, França, Portugal e Uruguai. As provas foram realizadas às cegas, no Centro Empresarial de Bento Gonçalves (RS), durante os dias 16 a 18 de julho, totalizando 12 horas de análise.
A presidente da Villa Francioni, Daniela de Freitas, comemora a conquista. “Ficamos muito felizes com essa premiação, pois ela vem consagrar a qualidade dos nossos produtos, que já foram premiados anteriormente em outros concursos, e também reafirmar o nosso compromisso com a filosofia idealizada pelo nosso fundador Dilor Freitas, que era de produzir vinhos de alta gama”.
Foto divulgação VF


O jantar harmonizado, realizado na vinícola Villa Francioni, juntamente com o Osli Restaurante, de Florianópolis, e a sommelier internacional Néa Silveira, encantou os catarinenses que participaram dessa experiência única. O evento aconteceu no fim de semana, em São Joaquim, e teve pratos preparados pelo chef Felipe Silva.
Além de saborearem a alta gastronomia e os vinhos da VF com música ao vivo, o público realizou um tour pelos cinco andares da vinícola e contemplou a exposição “A natureza de nós duas”, das artistas Celaine Refosco e Giovana Casagrande, que estão na Galeria de Arte.
Segundo a presidente do Conselho da Villa Francioni, Daniela Freitas, foi uma noite mágica de harmonizações esplêndidas. “Esse evento com certeza ficará marcado na mente de todos que participaram. Tivemos uma combinação perfeita com a alta gastronomia do chef Felipe e a sommelier Néa com os vinhos premiados da Villa Francioni, afirma.
Fotos: Divulgação VF
Homem de gostos refinados, viajante e conhecedor do mundo, Dilor Freitas, fundador da Villa Francioni, viu na Serra catarinense o clima e o terroir perfeitos para plantar uvas e produzir vinhos longevos e de qualidade superior. Em 25 de agosto de 2004, o empresário encerrou seu ciclo nesta terra e deixou aos filhos uma missão clara: dar continuidade ao empreendimento, prezando pela qualidade máxima tanto na produção dos vinhos como no atendimento enoturístico.
Essa árdua missão, assumida com afinco pelos herdeiros, enfrentou o pioneirismo, as condições estruturais precárias da região e o lançamento dos primeiros vinhos brancos e rosés apenas em 2005. O esforço, porém, rendeu frutos, estimulando a implantação de novos empreendimentos e fazendo surgir vinícolas de altitude de alta qualidade em Santa Catarina. Hoje, a Villa Francioni é administrada por um conselho formado pelos filhos do Dilor: Adriana, André e Daniela Freitas (presidente).
Fotos: Divulgação VF






Evento será realizado no Instituto Internacional Juarez Machado no dia 9 de outubro
Dando boas-vindas à primavera, o Instituto Internacional Juarez Machado promove o pré-lançamento da safra 2022 do vinho Juarez Machado, da Villa Francioni. O evento acontecerá no dia 9 de outubro, às 19h, oferecendo uma noite exclusiva com atrações que combinam arte, música, dança e degustação de vinhos.
O multiartista joinvilense, que empresta seu nome ao vinho, é reconhecido como um dos maiores nomes da arte brasileira. Ele se destaca como pintor, escultor e cenógrafo para televisão e teatro, com suas obras adornando as garrafas. Durante o evento, os convidados terão a oportunidade de participar de uma degustação dos rótulos exclusivos do Vinho Juarez, safra de 2022, conduzida pelo enólogo da Villa Francioni Nei Geraldo Rasera.
Além disso, o pianista Arthur Langemann Bandt apresentará clássicos da música francesa, o casal de dançarinos Fabiano Silveira e Juliana Figueredo farão uma performance vibrante de tango e o ator Afonso Herbert, caracterizado como Juarez Machado, recitará poesias do próprio artista, enriquecendo a noite de arte e gastronomia.
As obras de arte de Juarez Machado, incluindo aquelas utilizadas nos rótulos dos vinhos, estarão em exposição exclusiva para os convidados. “A relação do Juarez com a Villa Francioni é de longa data. Em 2014, ele foi convidado para criar uma série exclusiva de sete rótulos baseados em suas obras e buscou inspiração na sede da vinícola, em São Joaquim, que foi construída tendo a arte como um de seus tripés fundamentais”, explica a presidente do Conselho da Villa Francioni, Daniela Freitas.
Para garantir participação, os interessados precisam preencher o formulário e realizar o pagamento da adesão até o dia 30 de setembro, através do link https://bit.ly/vinho-juarez-machado.
Fotos: Divulgação VF e Instituto Juarez Machado



